Covid19: Qual a estratégia ideal?


  • Países que confinaram cedo tiveram poucos casos (Vietname[2], Kerala (Índia)[2], Nova Zelândia, Taiwan,…)

  • Países que não confirmaram cedo tiveram um exagerado número de casos (EUA, Brasil, UK, Bélgica, Itália, Espanha, China, Holanda, Suécia)

  • Todos os países que confinaram reduziram os casos

  • Países que usaram máscara cedo reduziram mais rápido (Vietname[2], República Checa, Taiwan[1], Hong Kong, Macau, ...)

Confinar ou não?

Não confinar (ou não usar medidas protetivas como uso de máscara e álcool-gel) significa que queremos ganhar imunidade de grupo, de modo ao vírus começar a ter menos efeito naquela população. Uma desvantagem é o vírus ficar a manter-se na população. A optar por esta estratégia temos que conseguir em simultâneo fazer um confinamento/proteção maior para pessoas acima dos 60 anos (do que em caso de confinamento geral); mas um problema é que os cuidadores dos idosos vão estar mais infectados (a Suécia tem tido problemas aqui). Também temos que regular para não ter excesso de carga simultâneo no sistema de saúde (a Suécia tem conseguido esta parte); particularmente importante num vírus ao qual ninguém tem imunidade (ao contrário da gripe comum) e tem maior gravidade (1 a 3% de morrer na população geral e 20% nos idosos 80+, enquanto a gripe comum estima-se em 0,1%) e onde temos muitas pessoas sem sintomas com importante papel na transmissão.


Confinar (e/ou usar medidas protetivas como uso de máscara e álcool-gel) deve ter o objetivo de erradicar o vírus, de forma a terminar o mais rápido possível a necessidade de medidas. Quantos mais cuidados e mais pessoas aderirem, mais rapidamente se extingue o vírus.

Uma desvantagem é que todos os países do mundo têm de cumprir e logo haver entreajuda entre países.


Uma estratégia é oposta da outra, no sentido que imunidade de grupo não ajuda a erradicar o vírus e erradicar o vírus não ajuda à maioria das pessoas ficarem imunes a ele.


A maioria dos países optou pela de confinar.

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