CO2 - o plano para reduzir
Segundo a "United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC)" as actuais (2019) fontes emissoras de CO2 repartem-se assim:
O nosso objectivo é virar o gráfico de cima para baixo (e, embora no total esteja a subir, em muitas partes do mundo já está a descer).
Àrea | Subàrea | Impacto |
---|---|---|
Energia | 75.6% | |
Electricidade e Aquecimento | 41% | |
Transportes | 24% | |
Indústria | 10% | |
Processos Indústriais | 13.7% | |
Agricultura, Floresta e outros Usos de Terras | 8.5% | |
Desperdício | 2.2% |
Podemos reparar que a Indústria tem uma importância relativa de 10%+13.7% (23.7%) na geração de CO2.
Dado que a Indústria (23.7%) e a Agricultura (8.5%) trabalha mais durante o dia, podemos ver que se convertermos tudo para equipamentos eléctricos poderemos p.e. aproveitar a energia solar e reduzir as emissões destas àreas quase na totalidade apenas com esta forma de energia.
Uma àrea como a peninsula hibérica coberta de paineis fotovoltaicos pode alimentar o mundo todo.
Para os Transportes (24%) e geração de Electricidade (41%) durante a noite, precisámos de formas de armazenar energia (embora durante a noite o consumo de electricidade é menor e podemos aumentar éolicas para reduzir a necessidade de baterias).
Nos transportes, a melhor excepção é o comboio que não precisa de baterias: sendo de alta velocidade e standard entre vários países consegue ainda substituir o mais poluente de todos: o avião.
A energia nuclear actual (fissão) ajuda na transição e para reduzir necessidade de baterias. A futura tecnologia de fusão altera o jogo todo mas o que vai alterar depende de quando é efectivamente comercializado e do estado do resto das renováveis e armazenamento. Nas viagens espaciais vai concerteza ter muito impacto.
Outras opiniões:
https://speedandscale.com/tracker/
https://www.tsungxu.com/p/clean-energy-transition-guide
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